domingo, 7 de fevereiro de 2016

Fiocruz detecta potencial do zika vírus ser transmitido por saliva e urina

Fiocruz detecta potencial do zika vírus ser transmitido por saliva e urina


A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) disse nesta sexta-feira (5), véspera do Carnaval, que detectou a presença de zika vírus ativo, ou seja, com potencial de infecção, na saliva e urina. A transmissão, no entanto, ainda não foi confirmada.
A evidência, baseada na análise de amostras de dois pacientes com sintomas compatíveis com a doença, é inédita e pode ou não ser relevante –a forma de transmissão da zika até hoje comprovada é pela picada do mosquito Aedes aegypti. No entanto, o estudo sugere a necessidade de investigar mais outras vias de transmissão, disse a entidade, vinculada ao Ministério da Saúde e referência no assunto.
"Ainda não sabemos se ele faz o mesmo percurso até o conjunto do organismo. Teremos que fazer outras pesquisas para chegar a essa conclusão", disse o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.

Mas pode beijar no Carnaval?

A evidência de hoje não traz base para que as pessoas deixem de ir ao Carnaval. Mas para as gestantes, que têm potencial maior de contaminação, a recomendação é evitar
Paulo Gadelha
"Não podemos afirmar hoje que não há possibilidade de contaminação", ressaltou. "Sim, é possível que o vírus se replique nesses meios. A partir daí, todas as questões estão em aberto."
Por isso, a orientação é que as gestantes evitem locais de grande aglomeração, como o Carnaval, "por uma questão de cautela". "Mas apenas as gestantes. Além disso, seria uma situação infundada", disse.
As recomendações para as grávidas incluem evitar beijar qualquer pessoa e evitar compartilhar de copos e talheres até que as pesquisas avancem.
Com a possibilidade de contágio pela saliva, a zika se assemelharia a doenças como mononucleose, a chamada de "doença do beijo", herpes e candidíase (sapinho). Também está em análise uma suspeita de transmissão sexual da doença, que aconteceu nos Estados Unidos.
A zika costuma ter assintomática e 80% dos casos sequer manifesta sintomas. No entanto, os efeitos do vírus em bebês ainda intrigam cientistas. Evidências apontam que a microcefalia pode ser apenas um dos danos neurológicos da síndrome fetal associada a zika. Até o início da semana, eram 3.670 casos de microcefalia em investigação, além de 404 bebês com microcefalia ou síndromes neurológicas confirmadas.
Além disso, casos da síndrome neurológica de Guillain-Barré associada ao vírus estão sendo largamente notificados. A síndrome é uma condição na qual o sistema imunológico ataca o sistema nervoso e pode causar paralisia.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/02/05/fiocruz-confirma-potencial-de-zika-ser-transmitido-por-saliva-e-urina.htm


Médicos alertam para doenças que podem ser contraídas durante o Carnaval

Médicos alertam para doenças que podem ser contraídas durante o Carnaval

A chegada do Carnaval é esperada com grande entusiasmo durante o ano inteiro por algumas pessoas. A expectativa de pular atrás dos trios elétricos ou descansar nas praias ou no campo é um momento apoteótico para muitos. Mas, mesmo nos dias de folga e de folia, é preciso ter atenção com a saúde.

Nesta época do ano, centenas de pessoas são acometidas por males como viroses respiratórias, conjuntivites, hepatites e mononucleose - conhecida popularmente como a doença do beijo.

A ocorrência desses males é fruto da combinação entre as costumeiras aglomerações, a brincadeira dos muitos beijos e a falta de descanso e de alimentação corretos durante a festa, que provoca a diminuição da imunidade do organismo. A maioria dessas doenças é transmitida pelo contato entre as pessoas.

Para ajudar na preservação da sua saúde durante os dias de folia, médicos dão dicas para se proteger das doenças carnavalescas mais comuns. Confira:

Viroses respiratórias 
Geralmente, acometem os foliões nos primeiros dias pós-festa e chegam a ser tão tradicionais na folia quanto os blocos de rua.
— Nesses casos, os sintomas costumam ser febre, diarreia, náuseas, tontura e sensação de fraqueza — diz o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) no Distrito Federal, o infectologista Dalcy Albuquerque Filho.

ConjuntiviteSegundo oftalmologistas, nesse período há um maior número de casos da doença, devido ao aumento do contato com diversas outras pessoas, muitas das quais previamente infectadas.

Além disso, há o problema das altas temperaturas - os raios ultravioletas baixam a imunidade - e da falta de cuidado com a higiene das mãos.

— As conjuntivites mais comuns são causadas pelas mãos sujas levadas aos olhos, o que ocorre com grande frequência durante a folia — explica João Luís Pacini, oftamologista do Visão Institutos Oftalmológicos Associados.

Hepatite ASegundo os médicos, também é outro mal comum transmitido pelo contato. No Carnaval, umas das principais formas de contágio é compartilhar utensílios.

— Se a pessoa estiver com o vírus, o indivíduo que beber no mesmo copo, por exemplo, pega — diz o infectologista Albuquerque Filho.

Outra forma pela qual a hepatite A pode ser transmitida é consumir alimentos e bebidas contaminados. Albuquerque Filho alerta que nas praias é comum haver comida contaminada pela falta de saneamento adequado.

— Por isso, é importante saber se a procedência do que será consumido é segura — completa.

DSTsA sensação de liberdade típica do carnaval, associada ao consumo excessivo de álcool, também aumenta as chances de contrair hepatite B e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), dentre elas a Aids e o papilomavírus humano (HPV). Por isso, o uso do preservativo é imprescindível.

No caso do HPV, porém, a camisinha não garante 100% de proteção, pois as lesões podem ser microscópicas.

— Muitas vezes, as lesões são imperceptíveis ou ficam em locais nos quais o indivíduo não dá muita atenção, como o períneo — esclarece o infectologista Albuquerque Filho.

Nesse caso, o ideal é diminuir o número de parceiros.

Herpes e mononucleoseO surgimento de doenças relacionadas ao beijar, como mononucleose e herpes, não é nenhuma novidade. Na maioria das vezes, não há como ter certeza de que a pessoa que vai ser beijada tenha a doença, mas observar os pequenos detalhes é sempre bom.

Feridas e vesículas (bolhas com líquido) são sintomas de algumas delas. É importante ressaltar que não é sempre que os sintomas aparecem, tornando mais difícil a identificação de problemas. O jeito é escolher quem vai beijar e ter bom senso.

TétanoAlbuquerque Filho destaca ainda o problema do tétano, que é de fácil contágio por meio de cortes:

— A bactéria está por aí e ninguém está livre de acidentes. Por isso, todos devem estar com o calendário de vacinas atualizado.

A bactéria é encontrada no solo, em fezes de animais ou humanas que se depositam na areia, ou na terra sob uma forma resistente (esporos). A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra.

Fonte: http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/03/medicos-alertam-para-doencas-que-podem-ser-contraidas-durante-o-carnaval-3229481.html


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Zika vírus pode ser transmitido de outras 4 formas além de picada de mosquito; conheça

Zika vírus pode ser transmitido de outras 4 formas além de picada de mosquito; conheça

O recente surto de microcefalia em bebês tornou o zika vírus - micro-organismo que até então era considerado responsável apenas por uma doença mais simples, de fácil resolução – uma grande preocupação para todos os brasileiros, mas principalmente para as gestantes. O que nem todos sabem é que ele pode ser transmitido de mais 4 formas além da picada do Aedes aegypti. Veja quais são a seguir e proteja-se.


Zika vírus é transmissível de outras 4 formas além da picada 

Como você provavelmente já sabe, o zika vírus encontrou no mosquito Aedes aegypti a sua principal forma de transmissão. O inseto é o mesmo que carrega os micro-organismos causadores da dengue e da chikungunya.
Mas, além desse vetor, existem estudos que apontam que a doença pode ser passada de outas 4 formas. Ainda não se sabe exatamente quais são as chances de que esses tipos de contaminações aconteçam, pois os estudos sobre o zika vírus ainda são poucos e pouco abrangentes, mas, mesmo assim, é importante que você conheça esses riscos e mantenha-se alerta.
A relação foi inicialmente explorada pelo site do jornal carioca O Globo. Fomos mais fundo para explicar a relação. Veja a seguir.

Transmissão sexual 

Um caso de transmissão do zika vírus através do sêmen foi relatado na literatura em 2011. A contaminação aconteceu no Senegal, mas o paciente só sentiu os sintomas em casa, nos Estados Unidos. Quatro dias depois ele notou a presença de sangue no sêmen e, no mesmo dia, sua esposa passou a ter sintomas da febre zika. A mulher não deixou seu país e teve relações sexuais com o marido sem proteção um dia após seu retorno. A doença foi confirmada por exames, mas a presença do vírus no sêmen não foi investigada.

Transmissão pelo líquido amniótico

O meio de transmissão do zika da mãe para o filho ainda no útero (o que causa a microcefalia) ainda não está totalmente claro. Mas um estudo com gestantes de fetos com microcefalia mostrou a presença do micro-organismo no líquido amniótico, que circunda o bebê dentro da barriga. É provável que o vírus atravesse a barreira placentária – responsável por proteger o bebê de infecções – para contaminar o bebê.

Gestantes precisam redobrar os cuidados com o zika.

Transmissão pelo leite materno

Cientistas da Polinésia Francesa – país que enfrentou um surto de zika no ano de 2013 – fizeram um estudo com duas mães diagnosticadas com o vírus e seus respectivos bebês, que também tiveram a doença. Foi encontrado RNA de zika no leite materno, mas a transmissão através da amamentação não foi confirmada.
Apesar disso, os responsáveis pelo estudo sugerem no artigo que a amamentação seja considerada um meio de infecção até que essa possibilidade seja totalmente descartada.
Vale lembrar que a transmissão após o nascimento do bebê não oferece o mesmo risco que aquela que acontece dentro do útero e pode causar microcefalia.

Transfusões de sangue 


Muitas doenças transmitidas por mosquitos podem também ser passadas por transfusões.
Os cientistas polinésios detectaram o vírus também em reservas de sangue destinadas a transfusões. O principal desafio, nesse caso, é o fato de os sintomas demoram alguns dias para aparecer, gerando um intervalo de tempo em que a pessoa acredita estar saudável e apta a doar sangue. Apesar do vírus estar presente nas transfusões, nenhuma pessoa que recebeu o sangue com zika desenvolveu a doença.
Fonte: http://www.bolsademulher.com/saude/zika-virus-pode-ser-transmitido-de-mais-4-formas-alem-de-picada-de-mosquito-conheca

Carnaval acende alerta para avanço do zika vírus

Carnaval acende alerta para avanço do zika vírus


Doenças transmitidas pelo Aedes aumentaram em relação a 2015. Só a dengue cresceu 40,9% em sete dias


20/01/2016 07:45 - Renata Coutinho, da Folha de Pernambuco

No mesmo dia em que a Sociedade Brasileira de Infectologia alertou para o “coquetel explosivo” que é o Carnaval para a propagação do zika, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou o boletim que aponta avanço nas doenças transmitidas pelo Aedes aegpty. Em sete dias, de 3 a 9 de janeiro, as notificações de dengue cresceram 40,9% em relação ao mesmo período de 2015. Também aumentaram os registros de chikungunya e do zika com, respectivamente, 255 e 200. Pernambuco já tem 33 cidades com mais de 300 casos de doentes por 100 mil habitantes. São 43 municípios em alerta.
Com cerca de 1,5 milhão de foliões, o Estado é um dos maiores polos da festa no País. Portanto, um potencial foco para visitantes que podem ser infectados e levar vírus, como o zika, para estados onde os números de contaminados ainda é discreto. “Na verdade, o grande problema é a circulação das pessoas. Pernambuco está com uma situação crítica em relação às arboviroses e virá muita gente para cá. Gente de áreas com incidência menor. Essa circulação de pessoas pode disseminar ainda mais os vírus. Principalmente, chikungunya e zika vírus”, alerta o infectologista Demetrius Montenegro.
Outro ponto destacado pelo médico é o volume de lixo que o Carnaval costuma gerar, servindo de foco para proliferação do mosquito. “Essa é uma situação que é preocupante também”, afirmou. A possibilidade de contágio do zika vírus pela relação sexual, que foi relatada, mas não comprovada reforça a necessidade do uso do preservativo. Mas, Montenegro ressaltou que o sexo seguro previne de várias DSTs já conhecidas, a exemplo do HIV, que é uma ameaça mais real. O recado do médico para quem quer brincar com segurança é: “Além de não esquecer de usar camisinha, também não esquecer de usar repelente”.
Coordenadora de Arboviroses da SES, Claudenice Pontes destacou que as ações de vigilância estão sendo tomadas para minimizar a transmissão e pulverização dos casos durante o Carnaval. “A festa tanto pode propagar o que já temos, quanto trazer novas doenças”, comentou.
CHIKUNGUNYA - O boletim de arboviroses de Pernambuco aponta ainda a notificação de três mortes investigadas como suspeita de dengue ou febre chikungunya - Recife, Jaboatão e Timbaúba. No mesmo período do ano passado não havia óbito suspeito pela febre. O Ministério da Saúde confirmou as primeiras três mortes por chikungunya no País, na Bahia e Sergipe.
“Temos que começar a pensar a chikungunya nesses casos que são notificados como morte suspeita por dengue. Esses relatados agora pelo Ministério nos deixaram preocupados”, comentou Claudenice Pontes. Sobre o aumento de 40,9% de notificação de dengue entres os meses de janeiro, a coordenadora destacou que era esperado, uma vez que a situação epidemiológica do período anterior é bem diferente da vivida hoje, onde se conhece a circulação dos três vírus com sintomas muito parecidos. O que chama a atenção, disse, é um crescimento de casos de chikungunya. “A epidemia dela está avançando e vai continuar em 2016.”
Microcefalia: mais óbitos e casos
Subiu para 1.306 os casos suspeitos de bebês com microcefalia em Pernambuco. No boletim anterior, o número era de 1.236 crianças com a possível malformação cerebral. São 70 a mais em uma semana. Além do aumento das notificações, cresceu em 50% as mortes de bebês com microcefalia. Até 12 de janeiro eram seis casos. Agora são nove, sendo cinco bebês natimortos e quatro que vieram a óbito logo após o nascimento.
Segundo a SES, nenhum dos casos teve microcefalia como causa básica de morte. Os óbitos foram registrados no Recife (2), Ipojuca (3), São Lourenço (1), Bodocó (1), Bom Jardim (1) e Petrolina (1). O Ministério da Saúde já havia alertado em dezembro, que além da microcefalia, o zika vírus poderia aumentar o número casos de natimortos e abortos espontâneos.
GESTANTES - Já o número de gestantes que apresentou exantema (manchas vermelhas na pele) chegaram a 584 mulheres, moradoras de 69 munícipios pernambucanos, com prevalência maior no Recife (21,2%). São mais 120 mulheres em relação ao boletim do dia 12 de janeiro, quando eram 464 gestantes. Na última terça (19), o Ministério da Saúde acabou não atualizando os dados nacionais de microcefalia, que devem sair hoje. Pelo último relatório, com dados até o dia 9, eram 3,5 mil casos suspeitos, em 724 municípios de 21 unidades da federação. Existe a expectativa que o ministro Marcelo Castro venha ao Recife amanhã.
Fonte: http://www3.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/cotidiano/noticias/arqs/2016/01/0307.html

Médicos fazem alerta para chicungunha

Médicos fazem alerta para chicungunha


Especialistas se mobilizam por novo protocolo de controle da dor causada pela doença, que em alguns casos é crônica

Cinthya Leite






Doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a chicungunha tem chamado atenção dos médicos 
Rodrigo Lôbo/Acervo JC Imagem



Médicos que trabalham nas emergências do Recife têm observado este mês um volume maior de pacientes com dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos – sintomas clássicos de chicungunha, cujo vírus teve circulação identificada no Brasil, pela primeira vez, em 2014. “Acreditamos que o cenário será o mesmo no mês de janeiro. A maior preocupação é que, com esse provável pico de circulação do vírus chicungunha, mais pessoas devem apresentar dor crônica e de difícil controle com os analgésicos habituais. Por isso, já existe uma mobilização para que seja adotado um novo protocolo de controle da dor, um sinal que merece atenção porque prejudica muito a qualidade de vida”, diz o médico Carlos Brito, membro do Comitê Técnico de Arboviroses do Ministério da Saúde. 

Ontem, durante o Fórum zika vírus: mitos e verdades, realizado no Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), ele chamou atenção para a necessidade de o Estado se preparar para dar um suporte contínuo aos pacientes com chicungunha, já que muitos deles relatam cerca de dois meses de sintomas. “Cerca de 30% a 50% da população adoecem quando um vírus começa a circular. Metade desse percentual pode cronificar com dor por um período mínimo de dez dias. Em alguns casos, esse sintoma passa de 60 dias”, acrescenta o médico, que alerta para a importância de ajustes na prescrição dos medicamentos que controlam as manifestações da doença, como sofrimento, dificuldade para andar e impacto na realização das atividades diárias.

“Em linhas gerais, diante da dor leve, o paciente pode continuar a usar os analgésicos habituais, mas em horários fixos. Com quadros de dores mais intensas, pode-se pensar em alternar analgésicos e também em prescrever opioides”, acrescenta Carlos Brito. É importante frisar que qualquer medicação só deve ser usada com o aval dos médicos. 
Ainda durante o fórum realizado ontem, a presidente da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), Helena Maria Carneiro Leão, ressaltou que os reumatologistas também estão preocupados com o volume de pacientes nos consultórios que apresentam sintomas de chicungunha. “Alguns apresentam um quadro de dor articular severo, que prejudica a capacidade laboral. A literatura mostra que, em países que passaram por epidemia, 49% dos casos de infecções pela doença se cronificam. E no idoso, a chicungunha pode ser ainda mais prejudicial”, frisa Helena. 

Fonte: http://m.jc.ne10.uol.com.br/canal/cidades/saude/noticia/2015/12/22/medicos-fazem-alerta-para-chicungunha-213644.php




Saiba quais são os mitos e verdades sobre o Zika Vírus

Saiba quais são os mitos e verdades sobre o Zika Vírus

Criado em 22/12/15 09h59 e atualizado em 22/12/15 11h00
Por Adriana Franzin Edição:Ana Elisa Santana
Erupções na pele, dor de cabeça, no corpo e nas articulações, vermelhidão nos olhos, náuseas, fotofobia, conjuntivite e coceira intensa. Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya, mas as consequências da infecção pelo zika vírus são bem mais críticas.
Apesar de ter uma evolução branda, com sintomas que duram em média de dois a sete dias, o zika está associado à microcefalia em bebês cujas mães foram contaminadas durante a gestação – e que trazem deficiências variadas. Além disso, há o risco de desenvolvimento da síndrome de Guillain-Barré (doença autoimune que acomete o sistema nervoso), recentemente associada ao vírus e que vitimiza principalmente crianças e idosos.
A febre zika é uma doença nova. Seu primeiro surto foi registrado em 2007, na ilha de Yap, na Micronésia, e chegou ao Brasil no ano passado. Por conta disso, muito pouco se sabe a respeito, abrindo margem para que muitas informações sem embasamento científico se espalhem.
Veja aqui o que é verdade e o que é mito acerca do zika:

Você pode ter sido contaminado pelo zika e não saber - VERDADE

Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, assim como nas outras doenças virais transmitidas pelo mesmo mosquito (dengue, febre chikungunya), acredita-se que cerca de 80% das pessoas contaminadas pelo zika vírus não apresentam qualquer sintoma, o que não quer dizer que as consequências da infecção (microcefalia nos bebês dessas gestantes, por exemplo) não ocorram. 

Repelentes são a forma mais eficiente de evitar a contaminação pelo zika – MITO

O uso do repelente como único método de prevenção não garante que o mosquitoAedes aegypti ficará longe. Inclusive, nenhum dos dez repelentes testados pelo Proteste com as marcas mais comuns vendidas no Brasil foi aprovado. Uma das principais ações contra o mosquito, segundo o Ministério da Saúde, é a conscientização da população sobre o seu papel de eliminar locais nos quais oAedes aegypti pode se reproduzir, como vasos de plantas, lixo e garrafas pet abandonadas. Além disso, recomenda-se o uso de roupas que cubram a superfície do corpo, em especial as extremidades e áreas de pele mais fina, como tornozelos, pés, punhos e mãos. 

Microcefalia no Nordeste foi causada pela vacina contra rubéola, não por causa do zika – MITO

De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, até 12 de dezembro deste ano foram registrados 2.401 casos da doença e 29 óbitos. Esses casos estão distribuídos em 549 municípios de 20 Unidades da Federação. A microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça é desproporcionalmente menor que o corpo. O crânio não se desenvolve corretamente, porque o tecido cerebral não cresce. Isso faz com que, dependendo da área do cérebro afetada, a criança tenha dificuldades de locomoção, desenvolvimento cognitivo, deglutição, audição, dentre outras. Apesar de ter relação com outras doenças, como rubéola, infecções por citomegalovírus, toxoplasmose e uso de drogas na gestação, por exemplo, a vacina não é responsável pelo surto atual. Segundo o Ministério da Saúde, todas as vacinas do calendário nacional são seguras. Em nota, a Sociedade de Pediatria de São Pauloesclarece que a vacina nunca é aplicada durante a gestação e que ela é produzida com vírus vivos e atenuados, que não são capazes de provocar as doenças. 

Quem pega zika uma vez não corre risco de se contaminar novamente – MITO

Os casos de infecções sucessivas e de coinfecção com outras doenças causadas pelo Aedes Aegypti, como dengue e chikungunya, são possíveis, desde que causados por vírus diferentes. Ainda não se sabe quais são as consequências dessa condição para a saúde. "Não temos como medir as consequências da coinfeccção ou de infecções sucessivas pelos três vírus em um paciente", afirma Claudia Nunes, chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), para quem é necessário uma investigação profunda, buscando esclarecer os aspectos clínicos e adequar o tratamento.

Amamentação deve ser mantida onde há risco de zika – VERDADE

Na Polinésia Francesa (onde houve surto de zika em 2013), médicos encontraram partículas do vírus no leite materno. Mas ainda não se sabe se existe transmissão para o bebê porque nem todo vírus encontrado no leite é transmitido. Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo, a transmissão raramente ocorre de mãe para filho. Ainda de acordo com esse documento, “até agora, não há relatos de crianças infectadas pelo zika vírus através da amamentação. Pelos benefícios do aleitamento, mães devem ser encorajadas a amamentar mesmo em áreas onde o zika vírus for encontrado”.

O vírus pode ser transmitido pelo sêmen – NEM MITO, NEM VERDADE

Segundo o Ministério da Saúde, não há estudos consistentes a esse respeito. Houve apenas um caso descrito de transmissão sexual. Além da adoção rotineira do preservativo para a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, o período de doença e os dias seguintes devem ser tratados com uma cautela adicional.

Nem todos os repelentes são seguros para gestantes - VERDADE

Apenas repelentes à base de DEET, IR3535 e Icaridina são considerados seguros para uso durante a gestação, de acordo com o Ministério da Saúde.

O mosquito do Zika só pica de dia - MITO

Aedes aegypti é um mosquito de hábitos predominantemente diurnos, mas não é impossível que ele pique durante a noite. Essa espécie vem se adaptando rapidamente ao ambiente urbano e doméstico. Por isso, a recomendação é destruir os criadouros do mosquito.
Sempre verifique informações recebidas em fontes confiáveis como os portais doMinistério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS), do CDC dos EUA ou do Centro de Controle de Doenças Europeu 
Fonte: 
http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2015/12/mitos-e-verdades-acerca-do-zika-virus


MITOS SOBRE O MOSQUITO DA DENGUE

Curiosidades - Mitos e Verdades

MITOS SOBRE O MOSQUITO DA DENGUE 

 1 - AR CONDICIONADO E VENTILADORES MATAM O MOSQUITO - MENTIRA! 
Quando se usa o ar condicionado a temperatura e a umidade baixam, isso inibe o mosquito. Ele tem mais dificuldade para detectar onde estará a possível vítima de sua picada. Porém não morrerá. Estes aparelhos apenas espantam o mosquito que poderá voltar em outro momento quando eles estiverem desligados. 
2 – PARA MATAR OS OVOS DO MOSQUITO BASTA SECAR OS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA PARADA - MENTIRA!
Não é apenas o simples ato de secar os reservatórios de água parada que irá impedir o mosquito da dengue de se reproduzir. É preciso limpar o local também, pois o ovo ainda pode ser manter "vivo" por mais de um ano sem água.
3 – REPELENTES SÃO FUNDAMENTAIS NO COMBATE À DENGUE - MENTIRA! 
Repelentes, velas de citronela ou andiroba, ao contrário do que muita gente pensa, não têm muito efeito no combate à dengue, pois têm efeito indeterminado e temporário. 
4 - TOMAR VITAMINA B AFASTA O MOSQUITO - MENTIRA! 
Apesar de ser verdade que o mosquito é atraído de acordo com a respiração e o gás carbônico exalado pela pessoa, a ingestão de vitamina B - alho ou cebola também - (que têm cheiro eliminado pela pele) não é uma medida eficaz de combate à dengue.
Tomar vitamina B pode afastar mosquito, mais isso não dura muito e também irá variar de acordo com o metabolismo de cada pessoa, podendo até não ter efeito algum. 
5 – QUALQUER PICADA DO MOSQUITO TRANSMITE A DOENÇA - MENTIRA!
Primeiramente é necessário que o mosquito esteja contaminado. Além disso, cerca de metade das pessoas picadas não desenvolvem a doença. Entre 20 e 50% vão desenvolver formas subclínicas da doença. Ou seja, sem apresentar sintomas. Mesmo assim, é importante em caso de dúvida ou qualquer suspeita procurar o posto de saúde mais próximo. 
6 – BORRA DE CAFÉ NA ÁGUA DAS PLANTAS MATA OS OVOS DO MOSQUITO - MENTIRA! 
Não há comprovação de eficácia da borra de café na água das plantas e sobre a terra no combate ao mosquito. Pelo contrário, já foi verificado na prática que a larva do Aedes aegypti se desenvolve na água suja de borra de café. Ao invés de usar a borra, tente eliminar os pratos dos vasos, ou coloque areia até as bordas deles de forma a eliminar a água. Lave também os pratos com bucha e sabão semanalmente. Isso é eficaz contra a dengue. 
7 – AS LARVAS DO MOSQUITO SÓ SE DESENVOLVEM EM ÁGUA LIMPA - MENTIRA! 
Os ovos do mosquito também podem se desenvolver em água suja e parada. Hoje se discute até se as fêmeas doAedes têm realmente a preferência pela água limpa. Então para combater a dengue, o importante é acabar com qualquer reservatório de água parada, seja limpa ou suja.
http://www.dengue.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=8

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Como manter a saúde antes, durante e depois do carnaval

Como manter a saúde antes, durante e depois do carnaval


Para passar o carnaval com saúde e se recuperar dos excessos dos dias festa, é importante manter-se bem hidratado e alimentado, fazendo refeições a cada 3 horas e descansando o corpo por pelo menos 7 horas por dia.
Como no período de carnaval é comum a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, o ideal é estar atento a alterações na região íntima e ir ao médico logo que identificar os primeiros sintomas, como verrugas, sinais, coceira ou corrimento nesta região.

Antes do carnaval

Para preparar o corpo antes do carnaval deve-se aumentar o consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais que fortaleçam o sistema imunológico, que ajudem a eliminar o álcool do organismo e que mantenham a disposição do corpo para os dias de festa, como as vitaminas A, E, C, D, e os minerais zinco, selênio e ferro.
Assim, deve-se consumir alimentos como laranja, kiwi, goiaba, abacaxi, castanha, amendoim, feijão, carnes e peixes, e sementes de linhaça e de abóbora. Além disso, deve-se ingerir alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes e produtos integrais, pois a má alimentação durante o carnaval pode causar ou piorar a prisão de ventre.
Como manter a saúde antes, durante e depois do carnaval
Também é importante lembrar que estar com as vacinas em dia é essencial para evitar doenças como tétano e sarampo, que são comuns em locais com aglomerações de pessoas e vidros e objetos quebrados.

Durante o carnaval

Para passar o carnaval com saúde e disposição em todos os dias de festa, algumas dicas são:
  • Beber pelo menos 1,5 L de água ou sucos naturais por dia, pois a hidratação ajuda a evitar a ressaca e o ressecamento da pele e dos cabelos;
  • Comer a cada 3 horas, para evitar ressaca e manter a energia do corpo;
  • Usar chapéu, óculos escuros e protetor solar para se proteger de queimaduras e insolação;
  • Usar preservativo em todos as relações para evitar gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis;
  • Descansar pelo menos 7h por dia, mesmo que seja com cochilos ao longo do dia ou após o almoço.
Assim, para não atrapalhar a festa e manter a saúde, deve-se consumir no carnaval alimentos nutritivos e de fácil preparo, como bolachas, sanduíches e vitaminas de frutas, e tentar fazer pelo menos uma refeição completa por dia. Veja também 4 dicas para evitar a ressaca.
Como manter a saúde antes, durante e depois do carnaval

Após o carnaval

Após o carnaval o objetivo é desintoxicar o organismo, eliminar o álcool e repor os nutrientes perdidos. Assim, deve-se consumir vitaminas de frutas com leite desnatado ou leite vegetal, sucos com legumes, como pepino e couve, saladas, sopas, ovos e carnes magras.
Também é importante evitar o consumo de alimentos ricos em gordura e sal, como salsicha, linguiça, bacon, carnes vermelhas, biscoitos recheados e refrigerantes. Além disso, deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas por pelo menos 1 mês, para que o fígado e os rins tenham tempo de se recuperar depois dos excessos do carnaval.
Como manter a saúde antes, durante e depois do carnaval
Além disso, deve-se estar atento ao surgimento de sintomas como coceira, corrimento, sinais e verrugas na região íntima, e procurar o médico logo que identificar qualquer alteração, pois pode indicar a presença de alguma doença sexualmente transmissível.
Fonte: http://www.tuasaude.com/saude-antes-durante-e-depois-do-carnaval/