quarta-feira, 16 de julho de 2014

Poucos fatores do estilo de vida influem na forma e no tamanho dos espermatozoides

Poucos fatores do estilo de vida influem na forma e no tamanho dos espermatozoides

Existem poucas mudanças do estilo de vida que os homens poderiam fazer para melhorar o tamanho e a forma dos espermatozoides quando o casal está tentando superar a infertilidade.
Em um novo estudo, essas características (morfologia) tendiam a ser piores nas amostras de sêmen obtidas durante os meses do verão e de homens que fumavam maconha que nas amostras obtidas depois de vários dias de abstinência sexual.
Mas o consumo de álcool e tabaco, bem como o peso, não estiveram associados com as malformações dos espermatozoides.
"Sempre recomendo aos pacientes que melhorem seu estado de saúde o máximo possível", disse o doutor James Smith, especialista em saúde reprodutiva masculina da University of California, San Francisco. "Um estudo como este não me desalenta a continuar dando os mesmos conselhos a meus pacientes".
Os espermatozoides "normais" são os mais aptos para sobreviver no aparelho reprodutor feminino, conforme publica no Human Reproduction a equipe de Allan Pacey, da Universidade de Sheffield, Reino Unido.
Os autores entrevistaram um grupo de homens atendidos em 14 clínicas de fertilidade do Reino Unido. Obtiveram informação de 318 homens com morfologia seminal anormal e de 1.652 homens com sêmen normal.
A morfologia é anormal, pelo menos de 4 por cento de 200 espermatozoides tem uma forma normal, conforme indicam os guias da Organização Mundial da Saúde. Qualquer valor acima de 4 por cento indica normalidade.
A equipe identificou que os homens eram duas vezes mais propensos a ter espermatozoides anormais quando a amostra era obtida durante o verão, se eram jovens e se fumavam maconha.
Apesar de que a maioria de outros fatores médicos e do estilo de vida (tabagismo e consumo de álcool) não pareciam estar associados com a morfologia dos espermatozoides, Smith disse que ele recomendaria a seus pacientes que se mantenham o mais saudáveis possível.
"A maconha é um fator de risco preocupante para a qualidade do sêmen -adicionou-. Diria a meus pacientes que deixem de fumá-la. Não lhes diria que saiam e façam o que quiserem porque isso não faria nenhuma diferença. Para mim, isso seria superestimar os resultados".
Fonte:  Reuters      
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