quarta-feira, 16 de julho de 2014

Possibilidades de um teste sanguíneo para identificar doença de Alzheimer

Possibilidades de um teste sanguíneo para identificar doença de Alzheimer

Um novo teste sanguíneo poderia ajudar a identificar a doença de Alzheimer em suas etapas iniciais, disseram investigadores britânicos ontem à noite.
O teste detectaria 10 proteínas no sangue, segundo os investigadores do King's College London.
Dizem que um teste eficaz poderia garantir que os pacientes pudessem iniciar o tratamento da doença de Alzheimer em uma etapa mais precoce que a habitual, o que melhoraria as possibilidades de deter a doença.
O teste foi ideado analisando amostras de 1148 pessoas, das quais 476 tinham doença de Alzheimer e outras 220 tinham alteração cognitiva leve.
Estudaram 26 proteínas associadas à doença e descobriram 10 que em conjunto prognosticavam se as pessoas com alterações cognitivas apresentariam doença de Alzheimer.
A pesquisa indica que o teste poderia ter uma exatidão de 87%.
O investigador Dr. Abdul Hye, do King's College London, disse: «Existem milhares de proteínas no sangue e este estudo é a culminação da pesquisa de muitos anos para identificar quais são clinicamente relevantes. Agora contamos com uma série de 10 proteínas que podem prognosticar se alguém com sintomas iniciais de perda da memória, ou alterações cognitivas leves, apresentará doença de Alzheimer cabo de um ano, com um alto grau de precisão».
O investigador associado Professor Simon Lovestone, da Universidade de Oxford, disse: «Um teste sanguíneo simples nos poderia ajudar a identificar os pacientes em uma etapa muito mais precoce para que participem de novos estudos e com a esperança de desenvolver fármacos que possam evitar o avanço da doença».
O diretor de pesquisa do Alzheimer's Research UK, Dr. Eric Karran, disse que a pesquisa era «importante».
Ele afirmou: «Dado que a população envelhece e posto que o maior fator de risco para a doença de Alzheimer é a idade, esperamos que aumente o número de pessoas afetadas pela mesma nos próximos anos. É importante desenvolver novas formas de intervir em uma etapa precoce do padecimento para ajudar as pessoas a conservar sua qualidade de vida o maior tempo possível».
Fonte:  doctors.net.uk
http://www.medcenter.com/contentnews.aspx?pageid=128787&resource_center=352&tax_id=295&id=177407&EMKT=1&langtype=1046&utm_source=Icommarketing&utm_medium=Email&utm_content=NL%202014%20Gral%2025%20BR1607&utm_campaign=Icommarketing%20-%20_NEWSLETTER%20GRAL%20BR%20-%20NL%202014%20GRAL%2025%20BR%202&esp_id=163

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